Programa Sons Pela Cidade 2025. Música em Festa
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Programa Sons Pela Cidade 2025. Música em Festa
Concertos da Metropolitana
Iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa em parceria com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e as Juntas de Freguesia
9 de outubro a 14 de dezembro
ENTRADA LIVRE, SUJEITA À LOTAÇÃO DO ESPAÇO
OLIVAIS
Percussões da Metropolitana
Quarta-feira, 12 de novembro, 21h30, Igreja de N.ª Senhora da Conceição Olivais Sul
Desde 2010, as Percussões da Metropolitana juntam alunos das três escolas da Metropolitana – a Escola Profissional (EPM), o Conservatório de Música (CMM) e a Academia Nacional Superior de Orquestra (ANSO) – em formações múltiplas que sempre buscam interpretar repertórios desafiantes nos mais variados géneros, desde a tradição clássica até à pop e às músicas do mundo. A linha orientadora converge na qualidade do trabalho desenvolvido e numa ousadia que se tornou «imagem de marca». Frequentemente, são desenvolvidos projetos profissionais participados por alunos, ex-alunos e professores. É uma descoberta incansável de novos sons e novos ritmos, com Direção Musical do professor Marco Fernandes. As Percussões da Metropolitana tocam exclusivamente com produtos das marcas Yamaha e Zildjian.
Com: Afonso Feliciano, David Cardoso, Dinis Nunes, Gustavo Silvestre, José Tapadas, Manuel Dias, Matilde Coelho, Miguel Martins, Nuno Silvestre, Paulo Pedroso, Salvador Barbosa
Direção artística de: Marco Fernandes
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MISERICÓRDIA
Fin de siècle
Solistas da Metropolitana
Quinta-feira, 13 de novembro, 21h30, Igreja de São Paulo
G. Fauré Quarteto de Cordas
E. Chausson Quarteto de Cordas
Os estilos de Gabriel Fauré e Ernest Chausson eram distintos, mas complementares. Frequentavam os mesmos salões parisienses nas décadas finais do século XIX e foram pioneiros da identidade musical francesa que emergiu no período pós-guerra com a
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Prússia, abrindo caminho a músicos como Claude Debussy e Maurice Ravel. O requinte harmónico e a subtil exploração dos timbres instrumentais eram marcas distintivas das suas obras. Coincidem neste programa os únicos quartetos de cordas que ambos compuseram. Curiosamente, foram também as suas derradeiras criações. Chausson ultimava o terceiro andamento quando sofreu um trágico acidente de bicicleta, em junho de 1899 – a melancolia inicial e a alternância entre ambientes bucólicos e dramáticos no andamento lento reforçam a comoção deste episódio. Fauré viveu bastante mais tempo. Com quase oitenta anos, e praticamente surdo, completou em 1924 este testemunho de sabedoria reminiscente das «últimas lições» de Beethoven.
Solistas: Alexêi Tolpygo, Ágnes Sárosi (violinos), Sérgio Sousa (viola), Ana Cláudia Serrão (violoncelo)
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SANTA MARIA MAIOR
Dois Mestres, Dois Tempos
Solistas da Metropolitana
Sábado, 15 de novembro, 20h, Igreja de Santo António
L. v. Beethoven Quarteto de Cordas N.º 15
D. Chostakovitch Quarteto de Cordas N.º 3
Os seis últimos quartetos de cordas de Beethoven foram, durante muito tempo, menosprezados e entendidos como excessivamente complexos ou até mesmo incoerentes. Hoje apresentam-se como obras-primas da maturidade de um génio. São marcos da História da Música, pela síntese de tradição e vanguarda. Podemos escutar neste concerto o Op. 132, onde, para lá de uma criatividade avassaladora, pasmam pelo meio alguns momentos de profunda compenetração espiritual. Acontece que a composição deste quarteto foi interrompida por um período de grave doença. Uma vez recuperado, acrescentou aos quatro andamentos inicialmente previstos essa peça que intitulou «Cântico sagrado de agradecimento de um convalescente à divindade». Esta é uma faceta de Beethoven que vale a pena conhecer melhor. Segue-se o Op. 73 de Chostakovitch, um dos poucos exemplos do repertório para quarteto de cordas que resiste a seu lado. Data de 1946 e foi escrito imediatamente após o final da Segunda Grande Guerra. É impossível, por isso, dissociá-lo do dramatismo daquele momento histórico, como evocação de um dos capítulos mais sangrentos da História da Humanidade. Ainda assim, também transmite esperança no futuro, aqui e ali «apimentado» com o sarcasmo sempre presente na música do compositor russo.
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Solistas: Ana Pereira, José Pereira (violinos), Joana Cipriano (viola), Nuno Abreu (violoncelo)
SÃO DOMINGOS DE BENFICA
Trio de Cordas de Beethoven
Solistas da Metropolitana
Domingo, 16 de novembro, 17h00, Espaço Polivalente do Calhau
F. Schubert Trio de Cordas, D. 471
Domingo, 16 de novembro, 17h00, Espaço Polivalente do Calhau
F. Schubert Trio de Cordas, D. 471
L. v. Beethoven Trio de Cordas, Op. 3
Os estilos de Gabriel Fauré e Ernest Chausson eram distintos, mas complementares. Frequentavam os mesmos salões parisienses nas décadas finais do século XIX e foram pioneiros da identidade musical francesa que emergiu no período pós-guerra com a Prússia, abrindo caminho a músicos como Claude Debussy e Maurice Ravel. O requinte harmónico e a subtil exploração dos timbres instrumentais eram marcas distintivas das suas obras. Coincidem neste programa os únicos quartetos de cordas que ambos compuseram. Curiosamente, foram também as suas derradeiras criações. Chausson ultimava o terceiro andamento quando sofreu um trágico acidente de bicicleta, em junho de 1899 – a melancolia inicial e a alternância entre ambientes bucólicos e dramáticos no andamento lento reforçam a comoção deste episódio. Fauré viveu bastante mais tempo. Com quase oitenta anos, e praticamente surdo, completou em 1924 este testemunho de sabedoria reminiscente das «últimas lições» de Beethoven.
Solistas: Tolga Kulak (violino), Andrei Ratnikov (viola), Jian Hong (violoncelo)
Público-alvo: Maiores de 6 anos

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