As Janeiras também regressam na área da Grande Lisboa
As Janeiras também regressam
na área da Grande Lisboa
Miguel Afonso, de 27 anos, ensaia desde 2005 o Grupo de Cantares Tradicionais da Associação do Pessoal do Instituto Superior Técnico, criado há oito anos e que lançou recentemente um disco.
Integrado por professores, funcionários e ex-funcionários daquele estabelecimento, o grupo começou por apresentar o cancioneiro dos Reis, típico das Janeiras, apenas aos corpos dirigentes, a um grupo restrito de colegas e no infantário, mas a actuação passou a ser mais abrangente há dois anos.
“Começámos a cantar no átrio do pavilhão central [campus de Lisboa] para mostrar também aos alunos que esta tradição se mantém viva. São as nossas raízes e acho que faz sentido as pessoas conhecerem e saberem que dia é aquele”, explica à Lusa o finalista do mestrado em Engenharia Civil, adiantando que a iniciativa se repete no dia 6.
Segundo Miguel, que aprende “mesmo muito” com experiência de vida dos seus “cantores”, mais velhos, o público costuma gostar e a actuação é aplaudida por várias dezenas de pessoas: “É o corpo directivo, funcionários e o estudante que vai a passar, vê e fica um pouco a ouvir.”
Pelas ruas, em Benfica
Na freguesia de Benfica, o grupo de cantadores de Janeiras criado já mais de 8 anos na paróquia de São José, no bairro da Boavista, também recebe reacções positivas dos comerciantes, dos responsáveis pelas instituições que visita e dos moradores, que por vezes se juntam às dezenas de crianças e adultos que o compõem.
“Vamos pelas ruas para fazer chegar uma mensagem de Natal e de bom ano. É uma forma de manter viva a tradição, vale sempre a pena”, defende o padre Agostinho de Sousa.
Integrado por professores, funcionários e ex-funcionários daquele estabelecimento, o grupo começou por apresentar o cancioneiro dos Reis, típico das Janeiras, apenas aos corpos dirigentes, a um grupo restrito de colegas e no infantário, mas a actuação passou a ser mais abrangente há dois anos.
“Começámos a cantar no átrio do pavilhão central [campus de Lisboa] para mostrar também aos alunos que esta tradição se mantém viva. São as nossas raízes e acho que faz sentido as pessoas conhecerem e saberem que dia é aquele”, explica à Lusa o finalista do mestrado em Engenharia Civil, adiantando que a iniciativa se repete no dia 6.
Segundo Miguel, que aprende “mesmo muito” com experiência de vida dos seus “cantores”, mais velhos, o público costuma gostar e a actuação é aplaudida por várias dezenas de pessoas: “É o corpo directivo, funcionários e o estudante que vai a passar, vê e fica um pouco a ouvir.”
Pelas ruas, em Benfica
Na freguesia de Benfica, o grupo de cantadores de Janeiras criado já mais de 8 anos na paróquia de São José, no bairro da Boavista, também recebe reacções positivas dos comerciantes, dos responsáveis pelas instituições que visita e dos moradores, que por vezes se juntam às dezenas de crianças e adultos que o compõem.
“Vamos pelas ruas para fazer chegar uma mensagem de Natal e de bom ano. É uma forma de manter viva a tradição, vale sempre a pena”, defende o padre Agostinho de Sousa.
Este ano o costume vai cumprir-se no dia 9 e, tal como nas outras vezes, tem também como objectivo angariar dinheiro para a construção de uma nova igreja com centro de actividades e outras valências.
Cinquenta músicos e cantores em Massamá
No mesmo dia, na populosa freguesia de Massamá, no concelho de Sintra, o papel de “manter viva a cultura popular” pelas ruas caberá novamente à banda filarmónica e ao coro da associação Filarmoniartes.
No total, os protagonistas serão cerca de cinquenta músicos e cantores “de todas as idades”, notando-se entre os mais novos “uma grande vontade e apetência para participar”.
De acordo com o maestro João Juvantes, os moradores ficam sempre contentes e satisfeitos: “Muitas pessoas são oriundas das províncias e, como nas suas terras se fazia o cantar, acham engrado, sentem alguma nostalgia e revivem a infância.”
Foi esta “saudade dos velhos tempos” que levou Helena Filipe, de 45 anos e moradora em Oeiras, a deixar-se “contagiar” pelo grupo de Massamá e a percorrer algumas ruas do seu bairro com amigos, no ano passado.
“Criámos um novo ritual, divertido-nos imenso e ainda bebemos uns bons licores. Para nós haverá sempre Janeiras”, afirma.
Noticia da Jornalista Rosa Carreiro, Agência Lusa
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