Vamos ter um Centro de Saúde no Bairro


A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira a carta de equipamentos de saúde do concelho, que aponta para a necessidade de sete novas unidades e substituição de 18 das actualmente existentes.

A proposta, subscrita pela vereadora da Acção Social, Ana Sara Brito (PS), foi aprovada com os votos contra do PCP e PEV, a abstenção do PSD, CDS-PP e BE e os votos favoráveis do PS. O documento aponta como passíveis de avançar de imediato, em terrenos municipais, as unidades de saúde no Parque das Nações, no Montinho de S. Gonçalo (Alta de Lisboa), em Carnide, Benfica (Rua Dr. Rodrigues Migueis), Campolide, Pedrouços, Vale da Ameixoeira e no Bairro da Boavista.

A carta de saúde aponta também para a necessidade de criação de mais de 1500 camas ou lugares em unidades de cuidados continuados.

A cidade necessita de 215 camas em unidades de convalescença (actualmente existem 45), 271 camas em unidades de média duração (existem 22), 719 camas em unidades de longa duração (existem 12), 219 lugares em unidades de dia e 88 em cuidados paliativos.

Para a criação destas unidades, a carta de saúde identifica 15 localizações e respectivos terrenos, onde as infra-estruturas poderão ser construídas, embora na sua maioria "a médio e longo prazo".

Jorge Penedo, do PSD, considerou que o documento "é um ponto de partida, mas podia ser um ponto de partida mais ambicioso".

Pelo Bloco de Esquerda, Lídia Fernandes sugeriu que os terrenos que venham a ser libertados pela desactivação de serviços de saúde, como o do Instituto Português de Oncologia (IPO), venham a ter "uso público, com fins sociais".


Noticia do Jornal Noticias

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