Farmácias em bairros camarários de Lisboa temem encerramento

Quatro farmácias situadas em bairros camarários de Lisboa entendem que as políticas do medicamento em Portugal poderão resultar no encerramento destes estabelecimentos.
Por esta razão, estas farmácias escreveram ao presidente da autarquia, pedindo que António Costa intervenha junto do Governo.
Ouvido pela TSF, o proprietário da Farmácia Boavista, que deu a voz pelas restantes três farmácias, lembrou que os preços dos medicamentos são cada vez mais baixos e que as margens de lucro são magras.
«As farmácias portuguesas são as que têm menor margem de lucro em toda a Europa. As farmácias não se aguentam com esta margem de lucro», lembrou António Melo.
António Melo recordou ainda a altura em que as farmácias tinham 20 por cento de lucro por um produto de 30 euros, que passou de um ganho de seis euros para apenas 60 cêntimos.
Por estarem instalados em bairros camarários, estas farmácias não podem vender outro produto que não medicamentos, uma situação que já obrigou António Melo a abdicar do seu vencimento.
«Não temos a possibilidade de muitas outras farmácias, que podem vender cosméticos, produtos de alimentação e outras coisas que podem defender em termos de margem de lucro», adiantou.
Por esta razão, este proprietário considera que estas farmácias «estão num beco sem saída», o que levou a que António Melo não conseguisse levantar o seu vencimento nos últimos dois meses.




Noticia em audio http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=2103692

Esta noticia foi retirada no site tsf.pt

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